22 de julho de 2010

Mon dessin sur le mur


Agora é a vez do meu próprio desenho, quem nunca foi criança e rabiscou a parede deixando os pais bravos? Eu fiz isto quando era criança, rabisquei a porta com canetinha que não saía, e uma vez carimbei toda a sala, e quando meu pai pintou, o carimbo não sumiu, ichiiii. A coisa ficou feia
Eu era uma criança muito arteira, aí eu cresci, e continuei igual ahahahahaha....
Pintei este desenho na parede do meu quarto faz uns 4 anos, eu tinha 16 ou 17, não lembro direito, meu pai ficou bravo, mas fazer o que, não posso negar minha essência arteira... Acho que eu já sabia que não poderia respeitar um ambiente apenas funcional... Não reparem muito não na qualidade da pintura, fiz com guache, e bem, vou repintar meu quarto em breve, e acho que vou retocar este desenho com tinta acrílica, eu gosto tanto dele....
E eu gosto tanto disto, que vou torcar o guara-roupa, e podia escolher o revestimento externo, e uma das opções era uma igual lousa, daquelas verdes, ai que coceira que me deu de escolher aquela, para eu poder desenhar a vontade nas portas do guarda roupa, mas tudo bem, eu escolhi por um lá que imita madeira....
Este é o quarto do Tom de 500 dias com ela, ele tem uma parede inteira como lousa, é muito legal! Foi neste filme também q ouvi falar sobre o Arquitetura da Felicidade....


   "Quando arqueólogos descobriram palavras e desenhos inscritos em cavernas, rochas e monumentos antigos, usaram a  palavra graffiti para designar os rabiscos que provavam a existência de muitas civilizações primitivas e a sobrevivência de linguagens e cultos. O grafite serviu para datar ruínas e fornecer indícios sobre a vida cotidiana em determinadas épocas (como os grafites de gladiadores em Pompéia). Além disso, sob a forma de riscos quaisquer, feitos a carvão, era usado para adulterar figuras, estátuas e monumentos.
Um dos grafites mais famosos do mundo, segundo alguns estudiosos, é a caricatura de Cristo crucificado da parede da Domus Gelotiana, no Paladino, em Roma,  que foi descoberto no século dezenove.
    Atualmente, o grafite é encarado como forma de expressão que visa a comunicação rápida, autêntica, irreverente e até mesmo violenta do inconsciente coletivo. O grafite tem a intenção de registrar uma visão do mundo, de ser testemunha e memória, de ser, inclusive, arte. Uma arte que propõe a substituição dos meios de expressão convencionais, principalmente os de expressão literária e das artes plásticas; que transforma os valores estéticos; que revela pequenos fenômenos históricos; que anuncia ruidosos movimentos de vanguarda; que demonstra inventividade poética e que, por fim,  se choca com o ambiente social por causa da precariedade do material empregado em sua fabricação.
    O termo grafite é, pois, destinado para traduzir toda uma variedade de manifestações de sentimentos e emoções que se faz questão de inscrever em algum lugar. Já a pichação  é caracterizada essencialmente pelo seu conteúdo político-social, pelo relaxamento estético, pelo processo de militância implícito no ato e, hoje, principalmente, para a comunicação e marcação de territórios de gangues e guetos" retirado do site da Xenia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário